Adotei como mantra a seguinte frase:
"Eu escolho ser 5% mais feliz agora".
Toda vez que eu percebo que estou entrando em pesnamentos negativos e ansiosos, eu procuro uma pequena coisa
para me deixar 5% mais feliz, uma boa música, um livro, uma oração.
Não é perfeito, mas eu estou perseverando.
Aqui está uma parabola que eu escrevi sobre a busca da felicidade.
O tempo passa e o museu de grandes novidades continua aberto, isso porque ainda somos os mesmos, vivemos e cometemos os mesmos erros que os nossos pais.
Por isso é que vemos o futuro repetir o passado, se antes a gente via os ratos na piscina, agora mergulhamos com eles.
Brasil, 05-01-24.
Eu tento analisar e encontrar onde reverbera nos dias de hoje o reflexo do Jesus que empregava sua energia contra o modo de vida das pessoas que Ele compreendia equivocado, não o tenho encontrado.
Eu encontro sim o Jesus do conflito, quando o espaço dos incautos estava sendo invadido por pessoas que gostariam de falar em nome de Deus e se apegavam excessivamente a letra da lei e no coração tinham pouca, senão nenhuma piedade, do contrário, quem não se alegraria de ver a cura de um irmão, ainda que no sábado?
Todavia, Jesus não foi um legislador carnal, não se assentou em cargos de poder, não tomou dinheiro de impostos das pessoas para cuspir em suas faces. Com sua mansidão disse "Vinde a mim todos vós que estais cansados e sobrecarregados que eu vos aliviarei".
Perceba que existe uma grande diferença entre chamar e invadir a vida de alguém e força-la a agir como se queira, partindo do pressuposto de que se sabe o que é certo e o que é errado, o que é bom e o que é mal, existe um motivo para somente um sentar no trono da justiça eterna e ter o poder eterno de se fazer juíz sobre todos, Ele sabe o que é bom e o que é mal, nós não sabemos, e se pensamos saber, se nos acreditamos investidos desse poder de julgar, sequer uma fração, não passamos de loucos desgraçados.
Eu juro pra vocês que eu não entendo essa necessidade de ter opinião sobre tudo.
E achar que entende sobre tudo.
Tentem só observar, como alguém que senta à beira do rio e vê a água passar.
Sim, eu tenho opinião sobre muitas coisas que me tocam diretamente.
Mas de saude à agronegócio, geopolítica, economia, tem gente que não tem nada que não tenha uma opinião.
E no final, precisa disso?
Exame: O fim das redes sociais
As redes socias estão cada vez menos sociais, como diz esse artigo da exame.
Se já estávamos fechados em nós mesmos e a nossa visão de mundo, tendendo a nós conectar apenas com pessoas que tenham pensamentos semelhantes, nos fechando em "bolhas virtuais", comportamento esse que se agravou com a pandemia, em que muitas pessoas se afastaram de vez do convívio social por N motivos, agora, com essa mudança nas redes, a tendência é ficar pior.
Se conectar-se com amigos e parentes de maneira virtual era uma válvula de escape promovida por essas redes, agora a tendência é nos afastarmos cada vez mais de quem nós conhecemos para ironicamente nos aproximar de quem esteja muito longe, qual seja a distância.
Temos nos tornado mais intolerantes a medida que as "bolhas" reforçam cada vez mais nosso ponto de vista dando a impressão de ser o único correto e possível.
Estou com duas revistas(digitais) para ler sobre como tem aumentado o sentimento de solidão das pessoas.
Talvez até soe estranho, justo eu tão entusiasta da tecnologia e da modernidade falar essas coisas, mas é preciso pensar filosoficamente a respeito do limite em que a tecnologia nos leva e quais são as consequências psíquicas e emocionais envolvidas.
A medida que se trabalha em casa, compra comida de casa(ou qualquer outra coisa), faz-se consultas medicas em casa, estuda-se em casa, pagam-se as contas em casa e qualquer outra coisa não citada, para quê sair de casa?
Precisamos estar atentos em como as mudanças tecnológicas tem nos afetado e como ainda nos afetarão.