Moça,
Você tem um quê de mistério.
O quê? Não sei, mas é velado.
Procuro ler teus olhos,
Mas, neles se esconde sua alma,
Na calma inacessível,
Do segredo passado à chave.
E eu que achava que era simples
Entender de gente após um tempo,
Foi preciso mais um tempo,
Pra saber que o sentimento,
Põe um véu no olhar do amante.
Moça, as vezes acho,
que o mistério me instiga,
Intriga meu coração,
Me encoraja a me envolver,
Nessa tua dança, que eu já danço,
Sem nem ao menos ver!