Eu sou um vendaval,
Fogo, paixão e ternura,
Em meio a esse extinto animal,
Também ajo com candura.
Eu sou poeta e não renego,
Essa parte do meu ser
E assim eu me entrego
Ao que a alma quer dizer.
Meu retrato mais fiel
São meus versos desenhados
Através do sublime pincel
Dos meus sonhos guardados.
Sou uma nota e a sinfonia
Das rimas entoadas
Sem qualquer disfonia
Às lágrimas derramadas.