Poeta, seja forte,
Ela é uma sereia no mar das suas  lagrimas
Que suplica que lhe escreva poemas.

Faça poemas de qualquer coisa,
Qualquer,
Como estava quente a calçada,
Como o calor hoje está digno do inferno,
A merda que foi o jogo do Palmeiras,
Seu chefe, o preço da carne,
O preço dos governantes
E a falta de apreço do sistema.


Mas, poeta, por favor,
Pare de lhe escrever poemas,
Se precisa apagá-la da sua memória,

Quem dirá imprudente poeta, apagá-la da história?


* encontrei no drive, sei la de quantos anos atrás, este meu poema.