Pobre do ser humano
Que age como um deus
Até sente-se um deus
E não vê seu engano.
Do alto do poder
Julga, nada lhe pode ocorrer
E seu orgulho e vaidade
Mais infla seu ego, pseudo divindade!
Se refletisse sua condição
Como ser frágil e finito
Ficaria então aflito
"Sou mero um na multidão"
Pra onde vai sua vaidade
Se tudo que a inflama
Na morte proclama
Ser sonho não realidade?
Olhar seus feitos neste globo
E enxergar-se tão vil
Ver de que nada então serviu
Fostes apenas mais um lobo!