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Na minha mais solitária solidão,
Na noite mais escura,
um demônio esgueira-se em minha porta.
Dá-me a conhecer
O ouroboros do mundo,
São muitos agoras
Agoras para sempre e sempre.
Tu, poeira,
Tempo, eterna ampulheta,
Vira e vira e vira,
Eis que a serpente
Mordeu a própria cauda.
Repostagem do meu antigo blog em 28 de maio de 2018